O filme “A Substância”, dirigido por Coralie Fargeat, traz um misto de terror corporal e crítica social ao acompanhar a jornada de Elisabeth Sparkle, uma estrela de aeróbica que, ao tentar rejuvenescer com uma droga experimental, enfrenta consequências assustadoras. Se você gostou desse enredo de horror psicológico e transformação física, há outros filmes que exploram temas semelhantes, misturando horror, mudanças drásticas e críticas à sociedade.
5 filmes para quem gostou de ‘A Substância’
5. Suspiria (2018)

Suspiria (Amazon Studios)
Dirigido por Luca Guadagnino, “Suspiria” é um remake do clássico italiano de 1977 e acompanha a jovem Susie Bannion, que viaja para Berlim para integrar uma famosa companhia de dança. Porém, Susie logo descobre que a escola é apenas uma fachada para práticas ocultas e rituais sombrios.
Assim como “A Substância”, “Suspiria” explora a pressão sobre as mulheres e suas transformações físicas e mentais, levando-as a questionar sua própria identidade e a segurança de seu corpo.
Além do terror sobrenatural, “Suspiria” usa simbolismos para criticar o culto à perfeição e a influência das forças de poder sobre a individualidade feminina.
LEIA MAIS: Produtora de ‘Homem-Aranha 4’ revela história do novo filme
4. Ex Machina: Instinto Artificial (2014)
Cena do filme “Ex Machina: Instinto Artificial” (DNA Films)
Dirigido por Alex Garland, “Ex Machina: Instinto Artificial” é um thriller de ficção científica que explora a relação entre humanos e inteligência artificial. A trama gira em torno de Caleb, um jovem programador que é convidado a testar a inteligência artificial Ava, criada por um bilionário recluso.
Mas, com o passar do tempo, Caleb descobre que a relação entre Ava e seu criador envolve manipulação, obsessão e controle, resultando em uma experiência perturbadora.
“Ex Machina” compartilha com “A Substância” a ideia de experimentar com algo que desafia os limites da natureza humana. Além disso, ambos os filmes questionam o que é ser humano e os riscos de ultrapassar os limites éticos em busca de poder ou transformação.
LEIA MAIS: YellowJackets: trailer da 3ª temporada mostra a próxima caçada do grupo
3. A Mosca (1986)
Cena de filme “A Mosca” (Brooksfilms)
“A Mosca” (The Fly), dirigido por David Cronenberg, é um dos maiores clássicos do horror corporal. O filme conta a história de Seth Brundle, um cientista que, ao testar sua invenção de teletransporte, funde acidentalmente seu DNA com o de uma mosca. A partir daí, ele passa por uma metamorfose grotesca, transformando-se em um híbrido humano-inseto.
Assim como ocorrem em “A Substância”, “A Mosca” explora o fascínio e o medo das transformações físicas, além do desejo humano de superar os limites naturais, muitas vezes com consequências terríveis.
Inclusive, a obra é conhecida por seus efeitos práticos realistas e pelo desenvolvimento psicológico do protagonista, que começa a perder sua humanidade conforme sua aparência se altera.
LEIA MAIS: 5 coisas nos filmes de “John Wick” que não fazem muito sentido
2. O Homem Elefante (1980)
Cena do filme “O Homem Elefante” (Brooksfilms)
O Homem Elefante é um drama biográfico dirigido por David Lynch e que explora o tema da deformidade física e o preconceito. É um filme Inspirado na vida real de Joseph Merrick.
O longa-metragem segue John Merrick, um homem severamente deformado que é explorado em shows de aberrações. Um médico o resgata e tenta dar-lhe uma vida mais digna, mas John ainda enfrenta o preconceito e a discriminação.
“A Substância” e “O Homem Elefante” compartilham o elemento de exploração do corpo humano e das consequências da aparência na sociedade.
Contudo, embora “O Homem Elefante” tenha uma perspectiva mais sensível e menos aterrorizante, ele revela os efeitos profundos da marginalização e da desumanização, se conectando com o tema de busca por aceitação presente em “A Substância”.
LEIA MAIS: Este filme é um dos maiores sucessos da animação em stop-motion. Saiba o porquê!
1. Réquiem para um Sonho (2000)
Cena do filme “Réquiem para um Sonho”
Réquiem para um Sonho é um drama psicológico que aborda o vício e a autodestruição. O filme tem a direção de Darren Aronofsky e acompanha Sara Goldfarb, uma viúva que, ao tentar perder peso, se torna dependente de pílulas de dieta.
A história, aliás, mostra os efeitos devastadores do vício tanto em Sara quanto em seu filho e amigos, com cenas angustiantes e um enfoque realista.
Assim como em “A Substância”, o filme retrata a destruição que o desejo de autotransformação pode causar, expondo os extremos que pessoas podem ir para se encaixarem em padrões sociais.