Basta um olhar mais atento, e um pouco de imaginação fértil, para que surjam teorias estranhas sobre os filmes clássicos da Disney. Afinal de contas, de mensagens ocultas a interpretações assustadoras, muitos fãs enxergam muito além das histórias divertidas e inocentes das animações.
Vamos conferir hoje algumas das teorias mais estranhas sobre algumas das maiores produções da Disney.
Aladdin aconteceria em um futuro pós-apocalíptico

Embora Aladdin tenha toda a estética de um conto ambientado no passado, há uma teoria que propõe o oposto: o filme se passaria em um futuro pós-apocalíptico.
Essa ideia surgiu por conta de uma fala do Gênio, que comenta que a roupa de Aladdin é “muito século III”, ao mesmo tempo em que diz estar preso na lâmpada há 10 mil anos.
Com isso, se essas duas informações forem levadas ao pé da letra, isso colocaria a trama por volta do ano 10.300.
Além disso, a tecnologia inexplicável do tapete mágico e as referências culturais modernas feitas pelo Gênio alimentam ainda mais essa teoria.
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A Fera foi amaldiçoada quando ainda era criança
Outra teoria que gerou bastante polêmica envolve o passado do protagonista de A Bela e a Fera. Afinal, segundo a música “Seja Nossa Convidada” (Be Our Guest), o castelo está amaldiçoado há 10 anos. Mas se considerarmos que a Fera deveria quebrar o feitiço antes de completar 21 anos, isso indicaria que ele tinha apenas 11 quando foi punido por ser egoísta.
Assim, a teoria sugere que a maldição foi injusta, pois ele ainda era uma criança em fase de aprendizado.
Alice no País das Maravilhas seria uma viagem baseada em substâncias alucinógenas
Não é de hoje que Alice no País das Maravilhas é associada a interpretações estranhas. E não podemos dizer que é por acaso já que não faltam cenas surreais: coelhos apressados, gatos que somem no ar, lagartas que fumam narguilé, além dos famosos cogumelos.
Assim, uma das teorias mais antigas sobre o filme é que Alice estaria sob o efeito de substâncias alucinógenas.
Claro que a própria obra de Lewis Carroll já carregava esse tom de fantasia, mas muitos acreditam que a versão animada da Disney reforça esse aspecto.
Sininho seria uma representação do absinto
Poucos personagens têm tanto carisma e mistério quanto a Sininho de Peter Pan. Mas há uma teoria que vai além da fofura da fada: ela seria uma representação para o absinto, a bebida alcoólica conhecida como “a fada verde”.
Na virada do século XIX para o XX, o absinto era consumido por artistas e escritores em busca de inspiração, ou fuga da realidade. Assim, alguns fãs veem na Sininho uma representação dessa substância, com seu brilho esverdeado, comportamento estranho e a tendência a levar Peter Pan e os Meninos Perdidos para longe da maturidade.
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Cinderela estaria explorando seus ajudantes animais
Por fim, temos uma teoria que lança um olhar crítico sobre a tão adorada Cinderela. Isso porque embora a princesa seja vista como uma figura gentil que conversa com animais e recebe sua ajuda de maneira encantadora, há quem acredite que essa relação seja mais parecida com exploração.
Aliás, segundo essa ideia, os passarinhos e ratinhos que costuram vestidos e limpam a casa para Cinderela podem estar agindo não por amizade, mas por obrigação.
O príncipe de Branca de Neve seria a própria Morte
Para terminar com uma das teorias mais estranhas, há quem acredite que o “felizes para sempre” de Branca de Neve e os Sete Anões esconde, na verdade, um final trágico.
De acordo com essa teoria, o príncipe encantado que desperta Branca de Neve com um beijo não seria um salvador romântico, mas sim a própria Morte.
Isso explicaria o comportamento misterioso do personagem, que surge quase do nada, e o clima estranho da cena final, com o casal se afastando em direção a um castelo que parece flutuar entre as nuvens.
Assim, a história da princesa seria um conto sobre aceitação da morte, e não sobre reencontro com a vida.