Batman, o eterno Cavaleiro das Trevas, é um dos heróis mais admirados — e ao mesmo tempo mais temidos — do universo dos quadrinhos. Afinal, graças à sua inteligência afiada, preparo físico impecável e uma série de engenhocas tecnológicas, ele protege Gotham City sem depender de superpoderes, contando apenas com sua determinação e habilidades humanas.
Porém, mesmo com todo esse prestígio entre fãs e colegas, existem lados obscuros em sua trajetória que, embora muitos prefiram ignorar, continuam difíceis de apagar da memória.
5. Ele ficou viciado em substância tóxica
Batman sempre foi conhecido por sua força de vontade praticamente inquebrável. No entanto, em Batman: Venom, enxergamos um lado mais frágil do herói.
Tudo começa quando, após não conseguir salvar uma jovem, Bruce Wayne recorre a uma substância chamada Venom para aumentar sua força física.
A princípio, ele acredita que o uso seria passageiro e que isso o tornaria um defensor ainda mais eficiente. Porém, o Venom logo começa a dominar sua vida, transformando-o em alguém instável e agressivo.
Com o tempo, o vício se aprofunda, e Batman acaba se isolando na Batcaverna por semanas, travando uma batalha silenciosa contra a abstinência e contra si mesmo.
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4. Batman testou a toxina do Coringa em si mesmo
O Coringa é, sem dúvida, o maior inimigo de Batman, e sua temida Toxina do Coringa é uma das armas mais letais que rondam Gotham. Essa substância paralisa as vítimas e provoca uma morte quase imediata, deixando para trás um sorriso aterrador.
Ainda assim, em sua obsessão por derrotar o vilão, Batman tomou uma decisão arriscadíssima: injetou a toxina em si mesmo.
Isso aconteceu na história Batman: O Homem que Ri (Batman: The Man Who Laughs), quando Bruce Wayne buscava desenvolver um antídoto realmente eficaz contra o veneno.
Para testar se a fórmula funcionava, ele resolveu usar o próprio corpo como experimento — mesmo sem ter certeza de que sairia vivo dessa.
Esse momento, aliás, revela o quanto Batman está disposto a se sacrificar em nome da luta contra o crime.
3. Ele encobriu a morte de Matches Malone
Uma das táticas mais comuns de Batman em suas investigações é se infiltrar no submundo do crime. Para isso, ele criou a identidade de Matches Malone, um criminoso fictício que usa como disfarce nas ruas de Gotham.
No entanto, o que poucos conhecem é a origem sombria desse alter ego. Isso porque Matches Malone, na verdade, existia de verdade: era um incendiário que teve um fim trágico.
Em algumas versões da história, ele tira a própria vida após a morte do irmão; em outras, acaba sendo atingido acidentalmente por um tiro.
Seja como for, quando Batman encontra seu corpo, decide ocultar o ocorrido, enterrando Matches e assumindo sua identidade.
Essa escolha, inclusive, levanta questões delicadas sobre os métodos do herói. Afinal, ao esconder a morte de uma pessoa e se passar por ela para infiltrar-se no crime, Batman se distancia bastante do conceito de justiça que sempre defendeu.
2. Batman deixou o KGBesta para morrer
Batman é conhecido por seguir à risca sua regra de ouro: nunca tirar uma vida. No entanto, na história publicada em Batman #420, Bruce Wayne se vê diante de um dos maiores dilemas de sua trajetória.
Nessa ocasião, ele enfrenta o KGBesta, um assassino extremamente treinado, armado até os dentes e disposto a fazer qualquer coisa para cumprir sua missão.
Durante o confronto, Batman logo percebe que vencer o mercenário em combate direto seria praticamente impossível. Diante disso, ele opta por uma solução radical: atrai o inimigo para uma sala isolada e o tranca lá dentro, sem deixar qualquer rota de fuga.
Assim, ele simplesmente deixa o vilão preso, sem acesso a comida ou água, partindo do princípio de que, cedo ou tarde, ele acabaria morrendo.
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1. Seus primeiros dias eram cheios de assassinatos
Hoje em dia, é quase impensável imaginar Batman tirando vidas de forma deliberada. No entanto, nem sempre foi assim. Nos primeiros anos dos quadrinhos, o herói era bem diferente do que conhecemos atualmente.
Em diversas edições antigas de Detective Comics, Batman era retratado como um vigilante que não hesitava em usar armas ou recorrer a força letal contra criminosos.
Aliás, algumas mortes eram tratadas como “acidentais”, como empalar inimigos com espadas ou empurrá-los de grandes alturas.
Por outro lado, em várias situações, suas ações pareciam bastante intencionais, e o personagem demonstrava pouco — ou nenhum — sinal de arrependimento.