5 fatos estranhos sobre os Homens em ‘O Senhor dos Anéis’

Alguns fatos sobre os Homens em "O Senhor dos Anéis" causam estranheza e talvez você não tenha reparado.

| Em 28/04/2025 às 14:12

Entre elfos imortais, hobbits pacíficos e magos misterioso, os Homens são talvez a raça mais familiar para quem assiste à trilogia O Senhor dos Anéis. Mas engana-se quem pensa que eles são simples ou comuns. Afinal de contas, os Homens da Terra-média têm características bastante curiosas, e algumas até difíceis de entender à primeira vista.

Variação absurda na expectativa de vida

Para começo de conversa, um dos aspectos mais confusos dos Homens é a variação absurda em sua expectativa de vida. Isso porque enquanto alguns morrem com pouco mais de 60 anos, outros passam dos 200 como se fosse algo comum.

Essa diferença, aliás, não é apenas uma escolha narrativa: ela vem através das linhagens.

Personagens como Aragorn, por exemplo, são descendentes de Númenor, uma civilização antiga que recebeu dádivas dos Valar, entre elas, uma vida longa.

Já outros, como Boromir, vivem bem menos, apesar de virem de uma linhagem nobre.

Curiosamente, essa longevidade não é mostrada de forma muito clara nos filmes. Portanto, só quando se busca mais informações ou se assiste com atenção é que se percebe que Aragorn não é só maduro, ele é bem mais velho do que parece.

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Muitos pareciam ter surgido do nada

Outra coisa que chama a atenção é como os Homens aparecem em número impressionante, especialmente em batalhas.

No Abismo de Helm, por exemplo, Rohan parece inicialmente quase sem tropas, até que, do nada, surgem centenas de soldados.

Já em Gondor, a mesma coisa acontece: a princípio, as forças são limitadas, mas rapidamente surgem exércitos enormes.

No entanto, esse fenômeno estranho tem uma explicação dentro do universo criado por Tolkien: os Homens se reproduzem mais rápido que qualquer outra raça da Terra-média.

Acontece que essa lógica não é muito mostrada no cinema, dando a impressão de que existe um “estoque infinito” de guerreiros escondidos, prontos para entrar em cena quando necessário.

Os Homens são quase sempre os mais influenciáveis

Enquanto os Elfos resistem bravamente à corrupção e os Hobbits surpreendem com sua resistência, os Homens caem com facilidade nas armadilhas do poder.

Inclusive, essa tendência é simbolizada principalmente pelo Um Anel. Afinal de contas, o objeto foi criado por Sauron justamente para seduzir os corações humanos, e com bastante sucesso: os nove Reis dos Homens que aceitaram os anéis se tornaram os Nazgûl, os Espectros do Anel.

Vale lembrar também que esse padrão de fraqueza se repete várias vezes ao longo da trilogia, criando a sensação de que os Homens, apesar da bravura, têm uma inclinação natural ao erro.

Os Homens são heróis, mas sem poderes especiais

Apesar de estarem entre os personagens mais importantes da história, os Homens são os menos “mágicos” de todos. Eles não controlam feitiços como os Magos, não têm sentidos aguçados como os Elfos e não desaparecem como os Hobbits com o Anel.

Mesmo assim, são eles que carregam boa parte da ação e da responsabilidade pela salvação da Terra-média.

Portanto, a estranheza está justamente aí: como uma raça tão “normal” pode ter tanto peso em uma história cheia de seres com tantos poderes?

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Os Homens têm um passado glorioso, mas quase sempre escondem isso

Por fim, um detalhe que passa despercebido para muitos espectadores é que a maioria dos Homens importantes da história tem origens extremamente nobres, mas prefere não falar sobre isso.

Aragorn, por exemplo, evita ao máximo revelar que é herdeiro de Isildur, um rei ancestral.

Acontece que essa negação do passado é, no mínimo, estranha. Afinal de contas, em vez de usar sua história como fonte de autoridade, os Homens preferem se afastar dela, talvez por medo do que representa.

Ao mesmo tempo, essa rejeição do passado reforça que os Homens vivem entre a glória e a queda, sempre equilibrando honra e tragédia.

  • Jéssica Bernardo

    Sou uma profissional de marketing, nasci em 1998, natural do estado de São Paulo, com uma paixão pela leitura e escrita.

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