O filme Titanic de 1997, dirigido por James Cameron, é um grande clássico do cinema. No entanto, mesmo os filmes mais amados têm suas inconsistências. Embora Titanic tenha encantado milhões de pessoas ao redor do mundo, existem alguns detalhes no enredo que simplesmente não fazem sentido. Portanto, se você se interessou, confira a seguir cinco desses pontos que geram confusão.
Leia mais: 5 maiores erros nos filmes de Harry Potter que os fãs não esquecem
Coisas no filme Titanic que não fazem sentido algum
1. As inconsistências históricas
Embora Titanic seja um filme de ficção, ele tenta se basear em eventos históricos reais. No entanto, há várias inconsistências históricas que se destacam ao longo do filme.
Um dos exemplos mais gritantes é a menção ao Lago Wissota, onde Jack afirma ter ido pescar. No entanto, o problema é que o Lago Wissota foi criado artificialmente em 1917, cinco anos após o naufrágio do Titanic.
Além disso, o filme retrata os passageiros da terceira classe sendo trancados no convés inferior durante o naufrágio, o que é uma dramatização exagerada da segregação de classes a bordo.
2. Cena do machado
Uma cena que causa perplexidade é quando Rose, tentando salvar Jack, quebra uma corrente com um machado para libertá-lo.
Primeiro que a cena da personagem quebrando o vidro para pegar o machado é, no mínimo, estranha, tendo em vista que o material “se regenera” em cortes diferentes, levantando questões sobre a atenção aos detalhes na produção.
Além disso, se pararmos a cena no momento exato em que Rose corta a corrente que prende Jake, veremos que o golpe possivelmente o machucaria bastante num contexto real.
Leia mais: 5 séries incríveis parecidas com Prison Break que deveria assistir
3. A porta que não salvou Jack
Uma das cenas mais debatidas do filme é a cena em que Jack e Rose estão na água gelada, e Rose flutua em uma porta de madeira enquanto Jack permanece na água.
Muitas pessoas questionaram por que Jack não subiu na porta com Rose, o que poderia ter salvado sua vida.
Embora o diretor James Cameron tenha explicado que a morte de Jack era necessária para a narrativa do filme, isso não justifica a lógica por trás da cena. Afinal, a física envolvida na cena sugere que havia espaço suficiente para Jack na porta.
Portanto, a cena acaba sendo uma escolha narrativa que desafia a lógica prática, o que deixou os fãs insatisfeitos com o destino trágico de Jack.
4. A resistência irrealista ao frio
O filme retrata Jack e Rose na água congelante do Atlântico Norte por um longo período, com Jack morrendo apenas no final da sequência.
No entanto, a realidade das águas geladas é muito mais cruel do que o filme retrata. Isso porque a temperatura da água estava em torno de −2 °C na noite em que o Titanic afundou. E na vida real, a maioria das pessoas teria sucumbido à hipotermia em menos de 15 minutos.
Assim, as chances de Jack e Rose terem sobrevivido na água por tanto tempo são extremamente improváveis.
Além disso, a resistência de Rose, especialmente, é questionável, considerando que ela também estava parcialmente exposta ao frio extremo por um longo período antes de ser resgatada.
Leia mais: O que aconteceu com o elenco de ‘Malcolm’, sucesso dos anos 2000?
5. A desaparição de Rose Dawson
Após o naufrágio, Rose assume o sobrenome de Jack, tornando-se Rose Dawson, e desaparece da vista de sua família e do público.
Embora o filme trate isso como uma tentativa de Rose de deixar seu passado para trás e começar uma nova vida, há vários problemas com essa narrativa.
Isso porque, Rose era parte de uma família rica e influente. Assim, mesmo mudando seu nome, é estranho que ninguém tenha conseguido localizá-la, especialmente considerando a visibilidade que ela teria tido como sobrevivente do Titanic.
Fato é que, embora Titanic continue sendo um dos maiores sucessos de bilheteira de todos os tempos, essas inconsistências lembram que até mesmo os filmes mais icônicos têm suas falhas. Você já tinha percebido alguma delas?