As primeiras reações ao filme A Vida de Chuck não poderiam ser mais positivas. Isso porque, críticos que assistiram à estreia mundial no Festival Internacional de Cinema de Toronto elogiaram o trabalho como uma das melhores adaptações de Stephen King já feitas.
O filme, dirigido por Mike Flanagan, adapta a novela presente na coletânea If It Bleeds e traz uma narrativa profundamente emocional, que foge das características comuns das obras de King e do próprio Flanagan. Portanto, se você se interessou, fique com a gente, pois vamos explicar essas primeiras avaliações, o enredo da obra e suas diferenças em relação a outras adaptações de Stephen King.
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Críticas entusiasmadas ao filme A Vida de Chuck
Logo após a exibição de A Vida de Chuck, os críticos encheram o filme de elogios. Chase Hutchinson, do TheWrap, chamou a produção de “uma das melhores adaptações modernas de Stephen King que alguém poderia esperar”. Além disso, destacou que este é “o melhor filme até agora” de Mike Flanagan. Ademais, Jason Gorber, do Collider, complementou afirmando que o longa “imediatamente concorre para ser coroado o melhor filme originado por King já feito”.
Porém, o que se destaca em muitas críticas é o afastamento do gênero de terror. Ao contrário do que se espera de um filme adaptado de King e dirigido por Flanagan, o tom mais leve e dramático de A Vida de Chuck surpreendeu positivamente.
Ainda, para completar, Katie Rife, da IndieWire, comentou que o filme “pode parecer meloso para os mais cínicos”, mas ainda assim carrega a marca registrada de Flanagan: emoções intensas e autênticas.
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O enredo de A Vida de Chuck
O filme acompanha a vida de Chuck Krantz, um contador modesto interpretado por Tom Hiddleston, desde sua infância até sua morte. Sendo assim, a estrutura da narrativa é dividida em três atos. Cada um explorando uma fase específica da vida do personagem, o que torna a jornada emocionalmente rica e introspectiva. Isso porque, Chuck passa por eventos comuns e extraordinários, todos relacionados de maneira sutil, mas impactante.
Portanto, a história, que inicialmente pode parecer pequena e pessoal, acaba se revelando uma reflexão sobre a mortalidade e o impacto das nossas vidas no mundo.
No entanto, ao contrário de outras adaptações de Stephen King que geralmente focam no suspense ou terror psicológico, A Vida de Chuck é uma meditação sobre a vida e o significado da existência. Esse tom mais filosófico é um afastamento ousado para Flanagan, conhecido por suas adaptações de terror como Jogo Perigoso e Doutor Sono.
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Diferenças em relação a outras adaptações
Em geral, a mudança de tom recebeu elogios de muitos críticos. Assim, eles apontam a coragem de Flanagan ao explorar o lado humano e sensível da obra de King.
Mike Flanagan, embora conhecido por seu domínio do terror, também mostrou ao longo de sua carreira um talento especial para trabalhar com o drama e o desenvolvimento de personagens.
Portanto, em A Vida de Chuck, ele leva esse talento ao extremo. Dessa forma, cria uma obra que se conecta de maneira diferente das suas adaptações anteriores. Mas que ainda mantém a profundidade emocional pela qual ele é conhecido.
Por fim, agora resta saber como o público e os críticos em geral reagirão a essa nova abordagem do diretor para a obra de Stephen King, à medida que o filme alcança um público mais amplo. Está ansioso para assistir?