A ficção científica tem aquela habilidade especial de nos levar para mundos que desafiam tudo o que conhecemos. Por isso, minisséries desse gênero acabam sendo uma ótima escolha para quem quer curtir boas histórias sem o compromisso de várias temporadas longas.
Então, se você gosta desse tipo de aventura, confira essas cinco minisséries que merecem sua atenção.
Devs (2020)
Criada por Alex Garland, esta minissérie combina ficção científica com um suspense psicológico.
A história gira em torno de Lily Chan, interpretada por Sonoya Mizuno, uma engenheira de software que trabalha na misteriosa empresa Amaya, situada no Vale do Silício.
Após a morte suspeita de seu namorado, Lily inicia uma investigação que a leva a descobrir segredos perturbadores sobre a divisão de pesquisa da empresa, conhecida como “Devs”. Conforme a protagonista se aprofunda nos mistérios de Devs, ela é confrontada com uma realidade que desafia sua compreensão do universo e da própria existência.
No caminho, a série levanta questões sobre escolhas, destino e os efeitos da tecnologia no nosso cotidiano.
O Quarto Oculto (The Lost Room) – (2006)
“O Quarto Oculto” (“The Lost Room”) acompanha o detetive Joe Miller (Peter Krause), que descobre uma chave misteriosa capaz de abrir qualquer porta e levá-lo para um estranho quarto de motel. No entanto, a situação se complica quando sua filha desaparece dentro desse espaço, levando-o a uma caça desesperada para encontrá-la.
Determinado a trazê-la de volta, Joe entra numa busca frenética, enfrentando pessoas perigosas que também estão atrás de objetos ligados ao quarto. Aliás, é justamente esse conceito que torna a série tão diferente: espalhados pelo mundo, existem itens aparentemente comuns (como um pente, um relógio ou um canivete) que ganharam propriedades especiais e inexplicáveis após um evento misterioso no quarto 10 do Sunshine Motel.
Cada objeto tem um poder específico e suas combinações podem causar desde efeitos simples até distorções extremas da realidade. Ao longo da história, o detetive precisa desvendar o significado desses itens e entender como tudo se conecta, enquanto lida com grupos secretos que disputam o controle desses artefatos.
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11.22.63 (2016)
Baseada no livro de Stephen King, esta minissérie de ficção científica também traz drama e uma boa dose de tensão histórica.
A história acompanha Jake Epping (James Franco), um professor de inglês que leva uma vida comum até descobrir, por meio de um amigo, um portal escondido nos fundos de uma lanchonete. Esse portal leva sempre para o mesmo dia do passado: 21 de outubro de 1960.
Com essa descoberta, Jake recebe uma missão ousada: voltar no tempo e impedir o assassinato do presidente John F. Kennedy. Só que nada é tão simples quanto parece. Ele precisa se adaptar à vida dos anos 60, ganhar a confiança das pessoas e lidar com obstáculos imprevisíveis, tanto do próprio passado quanto da resistência que o tempo parece impor às mudanças.
Ao longo do caminho, Jake se envolve com Sadie Dunhill, uma bibliotecária que desperta sentimentos que ele não esperava. Isso torna sua missão ainda mais complexa, pois ele se vê dividido entre o desejo de mudar o curso da história e a vida que começa a construir naquele outro tempo.
“11.22.63” é uma história sobre escolhas, arrependimentos e o peso das consequências. Uma ótima pedida para quem gosta de teorias conspiratórias, viagens temporais e dilemas emocionais em cenários históricos.
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Maniac (2018)
A história, estrelada por Emma Stone e Jonah Hill, se passa em um universo retro-futurista, onde o visual remete ao passado, mas a tecnologia avança em direções curiosas. Nesse cenário, dois desconhecidos — Annie e Owen — se inscrevem em um experimento farmacêutico que promete apagar traumas emocionais por meio de uma sequência de pílulas.
A proposta do teste é simples: três etapas, cada uma com uma função específica na mente dos participantes. No entanto, o que era para ser um procedimento controlado logo foge do script. A mente de Annie e Owen começa a embaralhar memórias, identidades e até mundos paralelos.
Durante os testes, os dois vivem experiências que os colocam em diferentes cenários, assumem outros papéis e revivem dores profundas, tudo isso enquanto o laboratório tenta manter o controle da situação.
“Maniac” traz um visual único e um humor fora do comum ao mesmo tempo em que explora os cantos mais estranhos da psique humana. Neste ponto, a série sempre deixa a dúvida no ar: até onde a ciência pode (ou deve) ir para curar a alma?
Watchmen (2019)
“Watchmen” é inspirada nos aclamados quadrinhos de Alan Moore e Dave Gibbons, mas expande o universo original e apresenta uma nova visão para a história.
A trama se passa cerca de 30 anos após os eventos dos quadrinhos e gira em torno da detetive Angela Abar (Regina King), que vive sob a identidade de Irmã Noite. Ela atua em uma sociedade marcada por tensões raciais e investiga um grupo extremista conhecido como Sétima Cavalaria, que se inspira nos escritos do vigilante Rorschach.
Enquanto Angela tenta entender os segredos por trás desse grupo, a série costura várias narrativas, trazendo de volta personagens icônicos como Ozymandias (Jeremy Irons), agora exilado em um lugar misterioso, e o enigmático Doutor Manhattan, cuja presença volta a influenciar os rumos da humanidade.
A minissérie também revisita acontecimentos históricos reais, como o Massacre de Tulsa de 1921, e os entrelaça com temas atuais.
De estética marcante e história cheia de simbolismos, “Watchmen” busca criar algo novo sem perder a ligação com o material original. Uma ótima escolha para quem gosta de histórias densas, com personagens complexos e reflexões provocativas.
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