Embora 2025 ainda esteja longe de acabar, o ano já coleciona algumas decepções nas bilheterias. Isso porque certos filmes, que chegaram cercados de expectativas e orçamentos generosos, acabaram saindo de cartaz sem o retorno que todo mundo imaginava.
A seguir, mostramos seis grandes fracassos financeiros do cinema até agora, com um olhar detalhado sobre seus enredos e os motivos por trás dos prejuízos.
Nas Terras Perdidas (In the Lost Lands)
O filme, dirigido por Paul W. S. Anderson e estrelado por Milla Jovovich, prometia grandes aventuras em um universo de fantasia baseado em histórias de George R. R. Martin, mas o público não embarcou nessa viagem.
Dessa forma, mesmo com um grande orçamento de US$ 55 milhões, o filme arrecadou apenas US$ 5,3 milhões no mundo todo.
Uma das razões foi a pouca força da distribuidora Vertical Entertainment, que não tem o mesmo alcance de um estúdio como a Sony, antiga parceira de Anderson em Resident Evil.
Além disso, outro ponto foi a falta de visibilidade do material original, que era praticamente desconhecido.
Lobisomem (Wolf Man)
Dirigido por Leigh Whannell e produzido pela Blumhouse, o filme chegou como uma tentativa de reviver os monstros clássicos da Universal.
A história gira em torno de um jornalista investigativo que retorna à sua cidade natal e acaba amaldiçoado por uma criatura lendária.
Porém, mesmo com uma direção sólida e uma proposta que despertava curiosidade, a história não conseguiu conquistar o público como esperado.
Como resultado, apesar de um orçamento de US$ 25 milhões, o longa arrecadou apenas US$ 34,1 milhões no mundo todo — um valor que não foi suficiente nem para cobrir os custos de marketing e distribuição.
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The Alto Knights: Máfia e Poder (The Alto Knights)
O filme apostou no carisma de Robert De Niro, que interpreta dois chefes mafiosos diferentes: Frank Costello e Vito Genovese.
O filme, ambientado nos anos 1950, tenta resgatar o charme dos clássicos de máfia, mas acabou parecendo como uma peça fora do tempo.
Portanto, mesmo com um orçamento de US$ 45 milhões, a bilheteria mundial não passou de US$ 9,5 milhões.
Aliás, a escolha de gênero, pouco popular entre as novas gerações, e o ritmo lento do filme contribuíram para o fracasso.
Novocaine: À Prova de Dor (Novocaine)
Estrelado por Jack Quaid, o filme conta a história de um homem que não sente dor e decide se tornar justiceiro para salvar uma mulher de seu passado. Aliás, a proposta lembrava sucessos como Deadpool, mas com um toque mais sério e dramático.
Acontece que, apesar do investimento da Paramount em marketing, incluindo um caro comercial no Super Bowl, o filme arrecadou só US$ 33,7 milhões mundialmente contra um orçamento de US$ 18 milhões.
Talvez a aposta em um protagonista ainda pouco conhecido no cinema e a concorrência de outros filmes adultos do gênero tenham pesado contra.
Mickey 17
Com direção de Bong Joon-ho e protagonismo de Robert Pattinson, o filme conta a história de um “funcionário descartável” em uma colônia espacial, que precisa lidar com suas cópias após repetidas mortes e reencarnações.
Ainda assim, mesmo com uma proposta ousada, a produção não conseguiu cativar o público como esperado. O filme custou US$ 118 milhões, mas sua arrecadação mundial foi de apenas US$ 131 milhões.
Inclusive, o número engana: com marketing e outros custos, estima-se que o prejuízo tenha chegado a US$ 75 milhões.
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Branca de Neve
Fechando a lista, o remake live-action de Branca de Neve foi talvez o mais surpreendente fracasso de bilheteria do ano.
Dirigido por Marc Webb, o filme tentou modernizar a clássica princesa da Disney com uma visão mais “empoderada”, mas acabou enfrentando rejeição desde seus primeiros trailers.
Dessa forma, com um grande orçamento de US$ 250 milhões, o filme arrecadou apenas US$ 194 milhões no mundo todo.
Com certeza a enormidade de polêmicas nas redes sociais contribuiu para o fracasso do filme.