A série “Round 6” como qualquer história cheia de escolhas críticas trouxe momentos que fizeram muitos espectadores se perguntarem: “Por que eles fizeram isso?”
Portanto, vamos explorar cinco das piores decisões tomadas pelos personagens na segunda temporada da série e por que elas foram tão desastrosas.
5. Subestimar o vendedor
O vendedor, responsável por recrutar jogadores para o jogo mortal, é um dos personagens mais enigmáticos da série. Na segunda temporada, Gi-hun, em sua tentativa de enfrentá-lo, subestima completamente sua capacidade de manipulação e violência.
Isso leva a uma situação em que Gi-hun e seus aliados ficam vulneráveis, permitindo que o vendedor mantenha sua posição de poder. Esse acabou por mostrar como a falta de preparação pode ter consequências graves. Afinal, Gi-hun não apenas falha em sua tentativa de derrubar o vendedor, mas também coloca as vidas de seus aliados em grande perigo, o que acaba culminando na perda de um deles.
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4. Gi-hun voltar para o jogo
Lee Jung-jae(Gi-Hun) em Round 6 — Foto: Netflix
Após vencer os primeiros jogos e sair com o dinheiro, Gi-hun decide voltar aos jogos, muito pela vontade incontrolável de acabar com o jogo. Assim, obviamente, ele acaba se colocando em risco para cumprir esse desejo.
Acontece que, apesar de estar desesperado emocionalmente, Gi-hun já sabia o custo real de sua escolha: vidas humanas. E, como não tinha como ser diferentes, ele enfrente muitas perdas ao longo da temporada.
Fato é que sua decisão, além de colocá-lo novamente em risco, também nos mostra como o desespero pode cegar até mesmo as pessoas mais fortes.
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3. Confiar facilmente no capitão do barco de pesca
Jun-ho, o policial, comete o erro grave (e quase infantil) de confiar no capitão do barco de pesca, que estava ajudando na busca pela ilha onde acontece os jogos. Com isso, ele acaba revelando ao capitão detalhes importantes da investigação.
Porém, essa confiança se prova fatal quando o capitão o trai e compromete sua missão. Esse erro é frustrante, sobretudo porque Jun-ho é um policial experiente e deveria ser mais cauteloso.
A sua ingenuidade faz com que se torne ainda mais difícil que qualquer informação sobre os jogos chegue ao mundo exterior. Sem dúvidas, uma péssima escolha de em quem confiar.
2. A revolta mal planejada
No final da segunda temporada, os jogadores tentam se revoltar contra os guardas para acabar com os jogos. No entanto, a falta de planejamento, treinamento e coordenação transforma a tentativa em um desastre completo.
Um dos principais problemas do motim é a decisão de enviar Dae-ho, um ex-militar, para buscar munição no dormitório dos jogadores. Aqui também poderíamos incluir como uma péssima decisão o fato de não terem recolhido todas as munições antes de saírem do dormitório. Mas, sigamos…
Feitas essas escolhas, acaba que, em vez de cumprir sua missão, Dae-ho sucumbe ao medo e abandona seus companheiros. Esse momento é usado para mostrar como a pressão psicológica e o trauma podem paralisar até mesmo as pessoas mais treinadas.
No fim das contas, a falha de Dae-ho custa caro ao grupo, contribuindo para o fracasso do plano, como pudemos ver no último episódio.
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1. O Segredo do Jogador 001
Uma das maiores reviravoltas da série é a revelação de que o Jogador 001 é Oh Il-nam, o criador dos jogos.
Durante os jogos, ele demonstra um comportamento suspeito, mas os outros jogadores escolhem ignorar esses sinais.
Aqui, o que consideramos uma escolha ruim e que definiu o rumo dos acontecimentos foi o fato de Jung-bae, amigo de Gi-hun optar por não expor o que Oh Il-nam fez no jogo do carrossel. Na ocasião, Il-nam tirou a vida de um dos jogadores dentro de uma das salas.
Sem dúvidas, essa omissão de Jung-bae foi uma decisão terrível que abriu caminho para que Oh Il-nam manipulasse os eventos a seu favor. Além disso, foi uma escolha que acabou se virando contra o próprio Jung-bae, resultando na sua morte.