A Disney tem um talento raro para contar histórias que tocam o coração, com temas como perda, amizade e amadurecimento tratados de forma sensível e inesquecível. Aliás, mesmo quando voltados para as crianças, seus filmes costumam trazer cenas que arrancam lágrimas de qualquer um.
Por isso, selecionamos cinco produções do estúdio que nos fazem sentir aquele famoso nó na garganta. E, claro, explicamos por que cada uma delas consegue nos emocionar tanto.
Atenção para spoilers adiante!
Toy Story 3 (2010)
A franquia “Toy Story” sempre mexeu com o nosso lado emocional, mas foi no terceiro filme que o impacto bateu mais forte.
Dessa vez, Woody, Buzz e seus amigos precisam encarar um futuro incerto, já que Andy está prestes a sair de casa para começar a faculdade.
Por conta de um mal-entendido, eles vão parar em uma creche, onde acabam enfrentando um ambiente hostil e o controle tirano de Lotso, um ursinho que esconde muita amargura por trás do cheiro de morango.
Entre tantos momentos marcantes, há uma cena que ninguém esquece: quando os brinquedos se veem diante do fim em um incinerador e, num gesto silencioso e poderoso, unem as mãos, prontos para o que vier.
E, como se isso não bastasse, ainda tem o adeus final. A entrega dos brinquedos para Bonnie sela a despedida de uma fase inteira, deixando um vazio no peito e uma lágrima no canto do olho.
LEIA MAIS: 5 grandes livros de 2025 até agora, segundo os editores da Amazon Books
Divertida Mente (2015)
“Divertida Mente” é uma análise sobre as emoções humanas. O filme acompanha Riley, uma menina de 11 anos, e as emoções que vivem dentro de sua mente: Alegria, Tristeza, Raiva, Medo e Nojinho. No entanto, quando Riley se muda para uma nova cidade, suas emoções entram em conflito, especialmente quando Alegria e a Tristeza acabam sendo levadas para longe da central de controle e precisam encontrar o caminho de volta.
O momento mais emocionante acontece com o sacrifício de Bing Bong, o amigo imaginário de Riley, que se apaga para permitir que a Alegria continue sua missão.
Ao final, o filme nos lembra que não existe sentimento inútil. Até a tristeza tem seu papel, já que crescer também é aprender a lidar com dias difíceis.
Moana (2016)
Diferente de muitas histórias tradicionais da Disney, o filme não é sobre romance, mas sim sobre autoconhecimento e coragem.
No filme, a protagonista decide atravessar o oceano em busca do coração roubado de Te Fiti, e com isso acaba enfrentando criaturas perigosas, mares agitados e suas próprias dúvidas.
Durante essa travessia, ela conhece Maui, um semideus cheio de ego e segredos. Ao lado dele, Moana descobre as origens do seu povo e percebe que sua força não vem de amuletos ou profecias, mas sim de dentro de si mesma.
Já o momento mais emocionante do filme acontece quando Moana percebe que Te Ka, o “vilão”, é na verdade Te Fiti, que perdeu sua identidade. Então, ao reconhecer sua dor e devolver seu coração, Moana salva a ilha e transmite a mensagem de que compreender e aceitar quem somos é o caminho para a verdadeira força.
LEIA MAIS: Filmes que estreiam nesta semana nos cinemas (23/06 a 29/06)
Lilo & Stitch (2002)
O destaque deste filme está na relação entre Lilo e sua irmã mais velha, Nani. Nas história, após a perda dos pais, as duas lutam para permanecer juntas enquanto enfrentam dificuldades financeiras e a possibilidade de serem separadas pelos serviços sociais.
É nesse cenário difícil que Stitch aparece. Apesar de ser uma criatura descontrolada no início, ele aos poucos se transforma em parte da família, do jeito torto e cheio de confusão que só o afeto verdadeiro permite.
Aqui, a cena mais emocionante é quando Lilo e Nani percebem que podem perder Stitch, e ele finalmente entende o conceito de ohana, a ideia de que família significa nunca abandonar ou esquecer.
“Lilo & Stitch” fala sobre perda, resistência e o amor que insiste em ficar, mesmo quando tudo parece desmoronar.
O Rei Leão (1994)
Inspirado em Hamlet, de Shakespeare, o filme conta a história de Simba, um jovem leão que precisa encontrar seu caminho após a morte de seu pai, Mufasa.
Combinando uma famosa trilha sonora e uma história muito bem feita, o filme trata de temas como perda e o ciclo da vida.
Já a cena mais triste é, sem dúvida, a morte de Mufasa. Ver Simba tentando acordar o pai, sem entender o que está acontecendo, é de partir o coração.
A partir dali, o pequeno leão foge, carrega culpa e passa anos tentando se afastar de tudo. Mas, aos poucos, ele entende que fugir não resolve. Voltar, enfrentar o passado e assumir seu papel são os passos que mostram sua verdadeira força.
