Batman é, sem dúvida, um dos personagens mais reconhecidos da cultura pop. Desde sua primeira aparição em 1939, ele já encarou todo tipo de inimigo, de palhaços maníacos a criaturas de outras dimensões, e segue firme e forte como o vigilante de Gotham.
Mesmo assim, após tantas histórias em quadrinhos, filmes, animações e jogos, fica difícil ignorar que algumas coisas no universo do Cavaleiro das Trevas simplesmente não fazem o menor sentido.
O homem mais paranoico do mundo confia em uma caverna cheia de gente
Por mais desconfiado que seja, Batman não parece aplicar os mesmos critérios de segurança à sua própria Batcaverna.
Afinal de contas, ele é conhecido por ser um gênio da preparação, que sempre prevê dez passos à frente de qualquer um, inclusive dos seus aliados. No entanto, ao mesmo tempo, ele permite que um grupo crescente de pessoas entre e saia livremente do local que guarda sua identidade secreta, seu arsenal, seus arquivos e seus planos para derrotar praticamente qualquer herói da Terra.
E não são poucos os que já passaram por lá. Além dos Robins e da Batgirl, figuras como Azrael, Batwoman, Oráculo e até mesmo o Superman já tiveram acesso total ao esconderijo.
Considerando o quanto Bruce Wayne valoriza o sigilo e o controle, esse vai e vem constante num lugar tão “reservado” soa, no mínimo, estranho.
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Bruce Wayne deveria estar falido há muito tempo
Todo mundo sabe que Bruce Wayne é bilionário e dono de uma das maiores fortunas dos quadrinhos. Mas mesmo com toda essa grana, a conta simplesmente não fecha.
Viver como um playboy já demandaria um gasto absurdo. Mas quando somamos batmóveis blindados, aviões personalizados, robôs, supercomputadores, esconderijos secretos, uniformes tecnológicos e toda a manutenção de um arsenal de combate, a conta explode.
E olha que nem falamos dos custos médicos, que devem ser altíssimos considerando o tanto que ele apanha.
No fim das contas, parece que as Indústrias Wayne funcionam com uma espécie de orçamento mágico, imune a qualquer crise, o que desafia totalmente a lógica.
Ninguém percebe que Bruce Wayne desaparece toda vez que o Batman aparece
Um dos maiores pilares da identidade secreta de um herói é não levantar suspeitas. Mas, no caso do Batman, fica difícil de acreditar que ninguém tenha conectado os pontos.
Gotham é uma cidade muito violenta, onde crimes e ataques de vilões acontecem com frequência. Coincidentemente, sempre que surge uma nova crise, Bruce Wayne “some” misteriosamente da festa de gala, do jantar beneficente ou da reunião de negócios, e o Batman aparece pouco depois.
E o mais estranho é que, mesmo entre os mais ricos e poderosos, ninguém parece notar o padrão.
O Batman quebra todas as leis, menos quando não convém
O Batman costuma ser retratado como alguém guiado por princípios, especialmente pela regra de nunca matar. Só que esse código moral nem sempre se aplica de maneira frequente.
Afinal de contas, ele invade propriedades privadas, agride suspeitos sem qualquer autorização, espiona cidadãos, interroga com métodos duvidosos e destrói patrimônio público e privado diariamente. Tudo isso sem responder legalmente por nada.
Inclusive, em várias histórias, ele age completamente fora do sistema, mas ainda assim é visto como um aliado das autoridades.
Porém, quando o roteiro exige, o mesmo personagem se recusa a cruzar determinadas linhas por “respeito à lei”.
No fim das contas, o tal código de conduta parece seguir mais a lógica do roteiro do que uma coerência real, e isso levanta a dúvida: afinal, onde Batman realmente traça seus limites?
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Ele treinou com os melhores do mundo, mas só luta como um brutamontes
Bruce Wayne passou anos viajando pelo mundo em busca de aperfeiçoamento. Nesse tempo, estudou com mestres do combate, ninjas, detetives renomados, escapistas lendários e até magos.
Na teoria, portanto, ele domina dezenas de estilos de luta e técnicas dignas de um Sherlock Holmes com o corpo de um atleta olímpico. Na prática, porém, muitas histórias mostram o Batman resolvendo tudo no grito ou na pancada.
Assim, quase não se vê ele aplicando movimentos refinados de artes marciais ou usando métodos discretos para se infiltrar e investigar.
Isso pode até ser empolgante visualmente, mas contradiz completamente a ideia de que ele é um mestre em discrição, estratégia e precisão.